terça-feira, 21 de junho de 2011

Hera

As crises de ciúme provocadas pela infidelidade de seu esposo, Zeus, marcaram o comportamento da deusa grega Hera em muitos episódios da mitologia.Hera, na mitologia grega, era filha de Cronos e Réia, irmã e esposa de Zeus.Venerada como rainha dos deuses em Esparta, Samos, Argos e Micenas, tinha entre as duas últimas cidades um templo famoso por abrigar uma bela estátua sua, esculpida em ouro e marfim por Policleto.
Embora, na lenda, Hera figure como deusa da vegetação, foi em geral considerada rainha do empíreo - o céu - e protetora da vida e da mulher.
Esta última característica tornava-a também protetora da fecundidade e do matrimônio, pelo que recebeu o nome de Ilítia, atribuído em outras ocasiões a uma filha sua. Foram também seus filhos Hebe, a juventude florida; Ares, deus da guerra; e Hefesto, deus ferreiro.O ciúme despertado pelas constantes infidelidades de Zeus levou-a a perseguir encarniçadamente as amantes do marido e os filhos oriundos dessas uniões de Zeus.Hera intervém com muita freqüência nos assuntos humanos: protegeu os aqueus na guerra de Tróia e velou, igualmente, pelos argonautas, para que seu barco passasse sem perigo pelos temíveis rochedos de Cila e Caribde.Seus atributos são o cetro e o diadema, o véu (associado à mulher casada) e o pavão (símbolo da primavera).
Hera


Deméter

Na Grécia Antiga, a deusa Deméter e sua filha, Perséfone, eram cultuadas nos mistérios de Elêusis, rituais secretos em que se agradeciam a fecundidade da terra e as colheitas.Deméter, deusa grega da agricultura, era filha de Cronos e Réia e mãe de Perséfone, que a ajudava nos cuidados da terra, e de Pluto, deus da riqueza.Perséfone foi raptada por Hades, que a levou para os Infernos e a esposou.Desesperada com o desaparecimento da filha, Deméter saiu a sua procura e, durante a viagem, passou pela cidade de Elêusis, onde foi hospitaleiramente recebida.Em agradecimento, revelou aos habitantes seus ritos secretos.A terra abandonada, entretanto, tornava-se estéril e os alimentos começavam a escassear.Preocupado com a difícil situação dos mortais, Zeus convenceu Hades a permitir que Perséfone passasse o outono e o inverno nos Infernos e regressasse para junto da mãe na primavera.
Assim, Deméter simbolizou a terra cultivável, produtora da semente - Perséfone - que há de fecundá-la periodicamente.Em Elêusis celebravam-se os mistérios, ou ritos secretos, em que Deméter figurava como deusa da fertilidade e Perséfone como encarnação do ciclo das estações.
Deméter

Poseidon

Poseidon (ou Posídon), deus grego dos mares, era filho de Cronos, deus do tempo, e Réia, deusa da fertilidade.Eram seus irmãos Zeus, o principal deus do panteão grego, e Hades, deus dos infernos.Quando os três irmãos depuseram o pai e partilharam entre si o mundo, coube a Posêidon o reino das águas. Seu palácio situava-se no fundo do Mar Egeu e sua arma era o tridente, com que provocava maremotos, tremores de terra e fazia brotar água do solo.
Pai de Pégaso, o cavalo alado gerado por Medusa, esteve sempre associado aos eqüinos e por isso se admite que tenha chegado à Grécia como deus dos antigos helenos, que também levaram à região os primeiros cavalos.
O temperamento impetuoso de Posêidon, cuja esposa era Anfitrite, conduziu-o a numerosos amores.Como pai de Pélias e Nereu, gerados pela princesa Tiro, era o ancestral divino das casas reais de Tessália e Messênia.
Seus outros filhos eram, na maioria, seres gigantescos e de natureza selvagem, como Órion, Anteu e o Ciclope Polifemo.Embora tenha perdido uma disputa com Atena pela soberania da Ática, foi também cultuado ali.
Em sua honra celebravam-se os Jogos Ístmicos, constituídos de competições atléticas e torneios de música e poesia, realizados a cada dois anos no istmo de Corinto.Os artistas plásticos acentuaram a ligação de Posêidon com o mar e representaram-no como um homem forte, de barbas brancas, com um tridente na mão e acompanhado de golfinhos e outros animais marinhos.
Poseidon

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dionísio

Deus grego, Dionísio, identificado a Baco, divindade romana, era filho de Zeus e da princesa tebana Semele, filha de Cadmo. Ele foi o único ser divino gerado por uma mortal. Ela foi seduzida por Zeus, que se disfarçou de homem.Hera, irmã e esposa do Deus de todos os deuses, possuída pelo ciúme, armou uma cilada para a mãe de Dionísio. Fazendo-se passar pela ama de leite da princesa, ela a convenceu a pedir uma prova a Zeus de quem ele realmente era, ou, segundo outra versão, requerer-lhe que se apresentasse diante dela com suas vestes mais brilhantes.Zeus foi obrigado a cumprir a promessa feita à amada, mesmo consciente do que aconteceria, porque havia jurado pelo Estige, o rio da imortalidade, voto este que nem mesmo uma divindade poderia romper. Como ele esperava, Semele transformou-se em pó, pois não suportou seu brilho. Tudo que ele pode fazer foi salvar seu filho, retirando-o do ventre materno e gerando-o em sua própria coxa, até seu nascimento.Após a concepção, a criança foi entregue à tia, que o educou com o auxílio das dríades, das horas e das ninfas. Algumas lendas também mencionam a possibilidade de Dionísio ser filho de Perséfone, a soberana dos Infernos. Ao crescer, o deus foi enlouquecido por Hera, inconformada com a traição de seu marido. Ele passou então a circular por todos os recantos do Planeta. Ao encontrar a deusa Cibele, na Frígia, ela lhe concedeu a cura e o formou dentro das cerimônias religiosas que ela cultivava.Foi então que ele se tornou o deus do vinho e da vegetação, quando Sileno lhe transmitiu a arte de produzir o vinho, de semear a vinha, cortar os galhos e colher as uvas. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais os segredos do cultivo da videira. Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas. Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu.Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante. Os gregos ofereciam a ele bodes, coelhos e pássaros corvídeos. Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera.
Sua fama como deus do vinho e do prazer rendeu-lhe vários festivais teatrais em sua honra. Ele é sempre conectado também com atividades prazerosas, como o erotismo e as orgias. Segundo as lendas, ele era muito simpático com quem lhe rendia culto, mas podia proporcionar loucura e ruína para os que menosprezavam os festins devassos a ele ofertados, conhecidos como bacanais. Consta igualmente que ele sempre se recolhia na morte durante o inverno e voltava a nascer na primavera.
Dionísio

Cébero

É o cão mais famoso da mitologia,guardião das portas do inferno e sua missão não era impedir a entrada de alguém mas sim a saída.Um cão tão feroz e temido que o rei Euristeu achou que nem o próprio Hércules conseguiria enfrenta-lo,mas o semi-deus o dominou em seu 12° trabalho.Segundo a mitologia grega,Cérbero era filho de Tifom e Equidna,inimigo de Zeus,(Júpiter para os romanos) e irmão de outro cão e da hidra ( a serpente de 7 cabeças ). Da sua união com a Quimera nasceram o leão de Neméia e a Esfinge.Quando os homens morriam,eram transportados na barca de Caronte para a outra marguem do rio Aqueronte,onde se situava a entrada do reino de Hades.Lá estava o feroz Cérbero,que latia muito e para acalmar-lhe a fúria,os mortos lhe jogavam um bolo de farinha e mel que seus entes queridos haviam deixado nos túmulos.Era considerado na antiguidade um cão que comia gente.Mas há discrepâncias quanto á sua morfologia,quanto ao número de cabeças,mais a versão mais aceita é a de que seriam 3.A cauda também é atribuída várias formas,de escorpião,de cão ou de cabeça de serpente.
Cérbero



Hermes

Entre suas várias atribuições incluíam-se as de mensageiro dos deuses; protetor das estradas e viajantes; condutor das almas ao Hades; deus da fortuna, da eloqüência e do comércio; patrono dos ladrões e inventor da lira. Era também o deus dos sonhos, a quem os gregos ofereciam a última libação antes de dormir. Nas representações mais antigas, aparece como um homem adulto, com barba, vestido com uma túnica longa, ou com a imagem de um pastor, com um carneiro sobre os ombros. Foi posteriormente representado como um jovem atlético e imberbe, com capacete alado, asas nos pés e, nas mãos, o caduceu - bastão mágico com que distribui fortuna.Hermes, na mitologia grega, era filho de Zeus e da ninfa Maia. Reverenciado como deus da fertilidade, tinha o centro de seu culto na Arcádia, onde se acreditava que tivesse nascido. Seu nome tem origem, provavelmente, em herma, palavra grega que designava os montes de pedra usados para indicar os caminhos. Considerado protetor dos rebanhos, era freqüentemente associado a divindades da vegetação, como Pã e as ninfas.A figura do deus Hermes era motivo de grande veneração entre os gregos, que o consideravam um benfeitor e defensor da humanidade perante os deuses do Olimpo.
Hermes

Pégaso

Segundo a mitologia grega, Pégaso, o cavalo alado, nasceu do sangue da Medusa após esta ter sido decapitada por Perseu. Ele era fruto de uma aventura amorosa de Posseidon, o deus das águas, com a monstruosa criatura - quando ela ainda era uma jovem e linda donzela - e serviu de montaria a Perseu em algumas de suas expedições, inclusive naquela em que o guerreiro libertou Andrômeda.Posteriormente a deusa Atena decidiu colaborar com o herói grego Belerofonte na captura do fantástico animal, para que este pudesse ajudar o guerreiro a destruir primeiramente a Quimera, uma fera horripilante que vomitava chamas, tinha cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente, ou, segundo outras versões, três cabeças, uma de leão, a outra de cabra e a terceira de serpente, cuja boca escancarada vomitava turbilhões de fogo; e logo em seguida derrotar as fabulosas e destemidas guerreiras amazonas, que vinham semeando o pânico e a destruição em muitas regiões circunvizinhas à Lícia, do rei Ióbates.Diz a lenda grega que o corcel mágico, pouco depois de nascer, bateu com os cascos no chão do monte Hélicon, na Beócia, fazendo brotar nesse local uma fonte conhecida como Hipocrene, que se tornou símbolo de inspiração para os poetas gregos e romanos. Dali em diante muitos homens tentaram capturar e domar o fabuloso animal, inclusive Belerofonte, príncipe de Corinto, mas o esforço de todos eles sempre terminava em completo fracasso. Até que este último resolveu aceitar o conselho que lhe fora dado por um vidente, e por isso deitou-se certa noite no templo da deusa Atena: assim que adormeceu, a divindade lhe apareceu com um freio dourado na mão, afirmando que com ele a captura de Pégaso se tornaria possível, e lhe mostrando o lugar onde poderia encontrá-lo. E foi o que aconteceu realmente, pois quando Belerofonte despertou e encontrou o freio dourado depositado ao seu lado, foi ao encontro do animal, e este, mal avistou a rédea dourada, aproximou-se docilmente e se deixou cavalgar sem muito esforço.Pégaso foi de grande valia para Belerofonte, pois o ajudou de maneira decisiva em suas aventuras contra as amazonas e a Quimera. Entretanto, o sucesso obtido nos dois grandes embates fez com que o guerreiro acabasse sendo dominado pelo orgulho e pela vaidade, e por isso um dia ele se valeu do cavalo voador para tentar alcançar o Olimpo, a morada dos deuses, pretendendo unir-se a eles. Mas Zeus (Júpiter, para os romanos) não concordou com isso, e fez com que o corcel alado derrubasse o ambicioso cavaleiro e o deixasse cair de grande altura para morrer, segundo alguns autores, ou para ficar coxo e cego, segundo outros, mas permitiu, ao mesmo tempo, que o animal continuasse a subir cada vez mais alto, e passasse desde então a viver entre as estrelas, onde acabou sendo transformado numa constelação do hemisfério boreal batizada com o seu nome.
Pégaso

A Titanomaquia

Cronos foi advertido de que assim como aconteceu com seu pai ele também seria destronado por um de seus filhos e então passou a devorá-los quando nasciam; assim ele o fez com Deméter, Hera, Hades, Hésti e Poseidon. Quando Zeus nasceu, Réia deu uma pedra para Cronos no lugar do seu sexto filho, que ocultou numa caverna na ilha de Creta. Ao atingir a idade adulta, Zeus decidiu destronar o pai, conforme a antiga profecia.A primeira aliada de Zeus foi a titânida Métis, deusa da prudência. Métis enganou Cronos, fazendo-o beber uma poção que o obrigou a vomitar Héstia, Deméter, Hera, Hades e Posídon, os filhos engolidos. Zeus conseguiu ainda libertar os ciclopes, seus tios, que se juntaram a ele e aos irmãos.Armado com o relâmpago (presente dos ciclopes), Zeus enfrentou Cronos e os outros titãs. Do lado de Zeus, além dos irmãos e dos tios (os ciclopes), estavam as oceânides Métis e Estige, os filhos de Estige (Zelo, Niké, Cratos e Bias) e Prometeu, filho de Jápeto. Do lado dos titãs, as operações foram conduzidas por Atlas.Após dez anos de luta, a um conselho de Gaia, Zeus libertou também os poderosíssimos hecatônquiros. Com mais esses aliados, os titãs foram finalmente derrotados e expulsos do céu.

Os Titãs

Os Titãs foram doze dos filhos dos primitivos senhores do universo, Gaia e Urano. Seis eram do sexo masculino - Oceano, Ceo (pai de Leto), Crio, Hipérion, Jápeto (pai de Prometeu) e Cronos - e seis do feminino - Téia,Réia (mãe dos deuses do olímpo), Têmis (a justiça), Mnémosine (a memória), Febe (deusa da Lua cheia) e Tétis (deusa do mar). Tinham por irmãos os três hecatonquiros, monstros de cem mãos e cinquenta cabeças, e os três Ciclopes, que forjavam os relâmpagos.Urano não gostava dos Ciclopes e dos Hecatonquiros e por isto os prendeu no Tartáro. Gaia então instigou entre seus filhos a revolta. Foi Cronos, o mais jovem, que assumiu a liderança da luta contra Urano e, usando uma foice oferecida por Gaia, castrou seu pai. O sangue de Urano, ao cair na terra, gerou os gigantes; da espuma que se formou no mar, nasceu Afrodite. Com a destituição de Urano, os titãs libertaram os outros irmãos e aclamaram rei a Cronos, que desposou sua irmã Réia e voltou a prender os hecatonquiros e os ciclopes no Tártaro.

Perseu

Temeroso de ver cumprida a previsão de um oráculo, segundo a qual sua filha Dânae daria à luz aquele que lhe roubaria o trono e a vida, Acrísio, rei de Argos, enclausurou-a numa torre.Zeus, sob a forma de uma chuva de ouro, introduziu-se na torre e engravidou Dânae, que gerou Perseu.Herói da mitologia grega, Perseu era filho de Zeus com a mortal Dânae. Logo após seu nascimento, o avô abandonou-o ao mar numa arca, em companhia da mãe, para que morressem. A correnteza, porém, arrastou a arca até a ilha de Sérifo, reino de Polidectes, que se apaixonou por Dânae. Mais tarde, com o intuito de afastar Perseu da mãe, Polidectes encarregou Perseu de perigosa missão: trazer a cabeça da Medusa, a única Górgona mortal.Com a ajuda de Atena, Hades e Hermes, que lhe emprestaram as armas e a armadura, Perseu venceu as Górgonas e, para evitar a visão da Medusa, que petrificava quem a fitasse, decapitou-a enquanto dormia, guiando-se por sua imagem refletida no escudo de Atena. Passou então a carregar sua cabeça como um troféu, com que petrificava inimigos.Na Etiópia, Cassiopéia, esposa do rei Cefeu e mãe de Andrômeda, proclamara-se mais bela que as próprias ninfas. Posêidon, furioso, castigou-os com uma inundação e com a presença de um monstro marinho.Um oráculo informou a Cefeu que a única maneira de salvar o reino seria expor Andrômeda ao monstro, o que foi feito. Perseu, em sua viagem de volta a casa, viu a bela princesa e apaixonou-se por ela. Com a cabeça da Medusa, petrificou o monstro e libertou a jovem, com quem se casou.De volta à Grécia com a esposa, após resgatar sua mãe do castelo de Polidectes, Perseu restabeleceu o avô Acrísio no trono de Argos mas, como predissera o oráculo, terminou por matá-lo, embora acidentalmente.Ao sair de Argos, fundou Micenas, e tanto a Grécia como o Egito o honraram como herói. 
Medusa



Medusa

Medusa tinha poderes tão extraordinários que mesmo morta podia petrificar quem olhasse para sua cabeça. Uma mecha de seu cabelo afugentava qualquer exército invasor e seu sangue tinha o dom de matar e ressuscitar pessoas. Personagem da mitologia grega, Medusa era uma das três Górgonas, filhas das divindades marinhas Fórcis e Ceto.Ao contrário de suas irmãs, Esteno e Euríale, Medusa era mortal. Temidas pelos homens e pelos deuses, as três habitavam o extremo Ocidente, junto ao país das Hespérides. Tinham serpentes em vez de cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze e asas de ouro. Perseu foi encarregado por Polidectes de decepar a cabeça da Medusa.Para isso, o herói muniu-se de objetos mágicos, como sandálias aladas, para pairar acima dos monstros, e o escudo de bronze, cujo reflexo permitiu neutralizar o olhar petrificante. Com a espada dada pelo deus Hermes, Perseu decapitou Medusa e recolheu sua cabeça, que foi posta no escudo de Atena como proteção contra os inimigos.
Medusa



Atena

Atena  era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos a chamavam de Minerva. Foi concebida da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma deusa virgem, linda guerreira protetora de seus heróis escolhidos e também de sua cidade Atenas.
Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis ficou grávida, Zeus a engoliu a esposa com medo de sua filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu Métis a participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal diferente e Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu e Métis foi para a cabeça dele. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para Hefesto lhe desse uma machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu pai, já com armadura, elmo e escudo.Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia cultos em sua homenagem.Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas.Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida doméstica.Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição.
Atena



Minotauro

O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.
Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.

Centauro

Na mitologia grega, os centauros eram a personificação das forças naturais desenfreadas, da devassidão e embriaguez. Centauro era um animal fabuloso, metade homem e metade cavalo, que habitavam as planícies da Arcádia e da Tessália. Seu mito foi, possivelmente, inspirado nas tribos semi-selvagens que viviam nas zonas mais agrestes da Grécia. Segundo a lenda, era filho de Ixíon, rei dos lápitas, e de Nefele, deusa das nuvens, ou então de Apolo e Hebe.Em ambos os casos parece clara a alusão às águas torrenciais e aos bosques. A história mitológica dos centauros está quase sempre associada a episódios de barbárie. Convidados para o casamento de Pirítoo, rei dos lápitas, os centauros, enlouquecidos pelo vinho, tentaram raptar a noiva, desencadeando-se ali uma terrível batalha.O episódio está retratado nos frisos do Pártenon e foi um motivo freqüente nas obras de arte pagãs e renascentistas. Os centauros também teriam lutado contra Hércules, que os teria expulsado do cabo Mália. Nem todos os centauros apareciam caracterizados como seres selvagens. Um deles, Quirão, foi instrutor e professor de Aquiles, Heráclito, Jasão e outros heróis, entre os quais Esculápio.Entretanto, enquanto grupo, foram notórias personificações da violência, como se vê em Sófocles. Nos tempos helênicos se relacionavam freqüentemente com Eros e Dioniso. As representações primitivas dos centauros os mostram como homens aos quais se acrescentava a metade posterior de um cavalo.Mais tarde, talvez para realçar seu caráter bestial, só o busto era humano. Foi esta a imagem que se transmitiu ao Renascimento.
Centauro

Aquiles

Guerreiro mitológico e um semi-deus, o maior dos heróis gregos. Sétimo filho de Peleu, rei dos Mirmidões da Riótida, na Tessália, com Tétis, a mais bela das nereidas, ninfa marinha e neta da Terra e do Mar, neto de Éaco e descendente de Zeus, que desejoso de dar um povo a Éaco, transformou uma colônia de formigas em grego myrmex, daí o nome mirmidões, em homens. Uma das versões correntes conta que inconformada com a mortalidade dos filhos que gerava, Tétis mergulhou seu filho nas águas do rio Estige, o rio infernal, segurando-a pelo calcanhar, para torná-lo invulnerável. Assim este ponto ficou vulnerável visto que não havia sido mergulhado nas águas imortalizantes do rio, dando origem a proverbial expressão calcanhar de Aquiles como referência a um ponto fraco. Ainda mais, sua mãe o teria criado como menina na corte de Licomedes, na ilha de Ciros, para mantê-lo a salvo de uma profecia de Calcante, que o condenava a morrer jovem no campo de batalha. Calcante, célebre adivinho, predisse que a presença do grego seria indispensável para vitória dos seus compatriotas em Tróia, porém lá morreria. Criado com o nome de Pirra, que significava ruiva, vivia entre as filhas do rei, porém o herói se fez revelar a Deidâmia, uma dessas moças e com ela gerou Neoptólemo. Ulisses, sabedor da profecia de que só com sua ajuda venceria a guerra de Tróia, recorreu a um ardil para identificá-lo entre as moças. Ao simular uma invasão, as filhas do rei correram amedrontadas enquanto somente ele reagia aprontando-se para enfrentar os assaltantes, revelando então sua verdadeira origem e identidade. Apesar das advertências da desesperada mãe, de que se partisse, teria uma vida cheia de glórias, porém curta, optou resoluto para marchar com os gregos e partiu para a guerra. No décimo ano de luta, a jovem Criseidea, filha de Crises, sacerdote de Apolo, foi tomada por Agamenon, chefe supremo dos gregos. Por se negar a devolver Criseidea para seu pai, o acampamento de Agamenon foi assolado por uma peste enviada por Apolo. Assustado o comandante supremo decidiu devolver a moça, mas em compensação exigiu Briseis, escrava favorita de Aquiles, que, ofendido, retirou-se da guerra, inclusive doando sua armadura ao seu amigo Pátroclo. Os gregos começaram a fracassar em suas investidas e perderam Pátroclo, morto por Heitor, filho do rei de Tróia, Príamo. Dominado pelo sentimento da vingança, reconciliou-se com Agamenon e voltou à guerra, matou Heitor e arrastou seu cadáver em torno da sepultura de Pátroclo. Em seguida, amarrou seu corpo a seus cavalos e o arrastou ao redor das muralhas da cidade. Mas ele sempre soube que estava destinado a morrer em Tróia, longe de sua terra natal, e acabou sendo morto pouco depois, por Páris, irmão de Heitor, que lhe acertou o calcanhar, único ponto vulnerável de seu corpo, com uma flecha envenenada; dirigida por Apolo. As proezas desse herói e muitos temas correlatos foram desenvolvidos na Ilíada, de Homero, que relata a guerra de Tróia. O seu cadáver, segundo a versão mais comum, foi enterrado no Helesponto junto ao de Pátroclo.
Aquiles

Hefesto

Hefesto era conhecido como deus grego do fogo ou Vulcano (na mitologia romana) e também protetor das atividades relacionadas ao metal, era filho de Zeus e de Hera. Comenta-se que o deus do fogo teria nascido muito feio e com aparência de anão, pois tinha problemas na perna. E, por esse motivo a sua mãe Hera muito envergonhada teria o jogado ao mar. Mas com muita generosidade foi recolhida pela deusa Tétis. Ele que produzia os raios e trovões de Zeus com seu poder do fogo e metais. Também construiu o Tridente de Poseidon, as flechas de Apolo e também a armadura de Aquiles na Guerra de Tróia.
Hefesto ao ser cuidado por Tétis durante nove anos cresceu e aprendeu a trabalhar com metal, e a fazer jóias também. Um dia sua mãe Hera viu uma de suas jóias.  Gostando muito, quis saber quem as fazia, foi quando soube que era seu filho rejeitado, e o quis então de volta ao Olimpo, porém Hefesto recusou o convite de sua mãe. Mas Hera não desistiu da volta de seu filho e pediu para que Dionísio o convencesse a voltar. Dionísio só conseguiu isso após embriagá-lo com vinho e com uma mula ajudando ele a carregar Hefesto de volta ao Olimpo.Um tempo antes de voltar para o Olimpo, Hefesto se vingou de sua mãe, construiu um lindo trono de ouro e mandou entregá-lo. Sua mãe Hera muito contente, sentou-se no trono, mas nele havia fios transparentes que seguraram Hera no trono e ninguém conseguia tirá-la, até que Hefesto soltou sua mãe e disse que voltaria ao Olimpo apenas se sua mãe lhe desse a mão da mulher mais bela.No Olimpo Hefesto continuou suas criativas obras e mesmo com as críticas e risadas irônicas por causa de suas pernas conseguiu a atenção de todos os deuses pelo fato de sua grande sabedoria e criatividade. Foi então que Hera para reparar seus danos lhe deu a mão de Afrodite.  Hefesto casou-se com Afrodite, no entanto, apesar da beleza de Afrodite ser muito grande, seu caráter não era.Afrodite sempre manteve um caso com o deus Ares, mas Hefesto tomou conhecimento da traição e preparou uma armadilha para os dois. Hefesto saiu de casa e Afrodite se encontrou com Ares em sua residência e na cama Hefesto tinha colocado uma rede com fios transparentes, foi então que os dois deitaram e ficaram amarrados na frente de todos os deuses passando humilhação. Logo depois de sua separação casou com Caris que era Deusa da graça e primavera, foi quando Hefesto teve paz. O deus Hefesto não teve nenhum filho.
Hefesto



Ares

Ares é filho de Zeuse Hera, é o deus da guerra assim como sua meia-irmã Atena, mas diferente de sua irmã que é deusa da guerra estratégica,Ares é deus de uma guerra mais cruel, uma guerra só pela chacina e pelo sangue.Ares é visto como um tipo de demônio, tem uma carroça com rédeas de ouro para quatro cavalo que soltam fogo, de acordo com uma das histórias dos Argonautas quando eles iam para o templo das Amazonas (filhas de Ares) eles foram atacados pelas aves sagradas de Ares que jogavam penas afiadas como dardos, eram elas as corujas, os mochos, os pica-paus e os abutres.Havia um estátua de Ares acorrentado na cidade de Esparta, para que o espírito de guerra nunca deixasse a cidade, Ares quando ia para as batalhas vinha acompanhado de seus filhos Deimos e Phobos, de sua irmã Éris e de quatro demônios chamados Kydoimos, Makhay,Hysminai e Polemos.Ares teve vários casos com Afrodite a esposa de seu irmão Hefesto.
Ares

Afrodite

Afrodite, na mitologia grega, era a deusa da beleza e da paixão sexual. Originário de Chipre, seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas.Seus símbolos eram a pomba, a romã, o cisne e a murta. No panteão romano, Afrodite foi identificada com Vênus.A mitologia oferecia duas versões de seu nascimento: segundo Hesíodo, na Teogonia, Cronos, filho de Urano, mutilou o pai e atirou ao mar seus órgãos genitais, e Afrodite teria nascido da espuma (em grego, aphros) assim formada; para Homero, ela seria filha de Zeus e Dione, sua consorte em Dodona.Por ordem de Zeus, Afrodite casou-se com Hefesto, o coxo deus do fogo e o mais feio dos imortais. Foi-lhe muitas vezes infiel, sobretudo com Ares, divindade da guerra, com quem teve, entre outros filhos, Eros e Harmonia.Outros de seus filhos foram Hermafrodito, com Hermes, e Príapo, com Dioniso. Entre seus amantes mortais, destacaram-se o pastor troiano Anquises, com quem teve Enéias, e o jovem Adônis, célebre por sua beleza.Afrodite possuía um cinturão mágico de grande poder sedutor e os efeitos de sua paixão eram irresistíveis.As lendas freqüentemente a mostram ajudando os amantes a superar todos os obstáculos.À medida que seu culto se estendia pelas cidades gregas, também aumentava o número de seus atributos, quase sempre relacionados com o erotismo e a fertilidade.
Afrodite

Hércules

Na Grécia Antiga, o grande herói nacional foi Herácles, ou Hércules, como se chamou depois. Era o maior de todos os heróis da Grécia Antiga, por isso até hoje vive Hércules em nossa imaginação.Era filho de Zeus, o grande deus grego, e de Alcmena, a mulher mais bela da época. Mas Zeus era casado com a deusa Hera, a qual, enciumadíssima com aquele filho de seu esposo na terra, jurou persigui-lo sem cessar. E assim foi. A vida do pobre Hércules tornou-se puro tormento, tais e tais armadilhas lhe armava a deusa. Mas era defendido por Zeus. Hera armava as armadilhas e Zeus as desarmava - e assim foi até o fim.Após uma infinidade de aventuras, entre as quais os Doze Trabalhos, Hércules casou-se com Dejanira, a quem amava muito. Mas um dia, numa das suas expedições, foi parar nas terras do centauro Néssus. Pediu então, a Néssus que ajudasse sua esposa a atravessar um rio. No meio do rio, Néssus teve a idéia de beijar a força a esposa de Hércules. Lá da margem, Hércules viu tudo e tomou uma flecha e espetou-a no coração de Néssus. Antes de morrer, entregou a Dejanira um filtro potentíssimo, quem pudesse no corpo peça qualquer de roupa com esse filtro, envenenar-se-ia e morreria a pior das mortes.Dejanira guardou o filtro e alcançou a nado a margem onde Hércules a esperava.Tempos depois, Hércules se meteu em nova aventura, na qual salvou uma linda moça de nome Íole, levando-a consigo à ilha de Eubéia, onde havia um altar a Zeus. Lá, querendo oferecer um sacrifício a Zeus, mandou um mensageiro à sua casa em Traquis, buscar uma túnica. Chamava-se Licas esse mensageiro. Em vez de mimitar-se a cumprir a sua missão, contou a Dejanira toda a aventura de Hércules e falou da bela Íole, a quem Hércules tinha salvado. Uma feroz onda de ciúme encheu o coração de Dejanira, fazendo-a lembrar-se do venenoso filtro de Néssus. Entregou então ao mensageiro a túnica que Hércules mandara buscar, mas toda borrifada com tal filtro... Ao receber a túnica, Hércules vestiu-a descuidasomente e foi ao altar oferecer o sacrifício a Zeus. Lá chegando, começou a sentir no corpo uma dor horrenda, como se tivesse vestido uma túnica feita de chamas implacáveis. Hércules então morreu queimado.Dejanira achava que a túnica fosse para Íole, e não para Hércules. Ao saber do acontecido, desesperou-se e correu para enforcar-se numa árvore.Zeus então transformou seu filho numa das constelações do céu.A principal característica de Hércules estava em ser extremamente forte, extremamente bruto, mas dotado de um grande coração. No calor das batalhas muitas vezes matava culpados e inocentes - e depois chorava arrependido.
Hércules





Cronos

Cronos é um Deus grego, que corresponde ao Deus romano Saturno. Ele é representado como velho homem de cabelos brancos e barba longa. É o mais novo dos seis grandesTitãs.Cronos é filho de Urano e teve seis filhos com sua esposa-irmã Réia: Zeus , Deméter , Hades , Héstia , Poseidon e Hera. Era associado ao tempo pelos gregos. Cronos representa a passagem dos deuses antigos (ciclopes e titãs) para os deuses Olímpicos (assim chamados por serem aqueles que habitavam o monte Olimpo), liderados por seu filho Zeus.O mito diz que a esposa de Urano era Gaia (deusa da Terra) e que cada vez que Gaia tinha um filho, Urano o devolvia ao ventre de Gaia. Cansada disto, Gaia tramou com seu filho Cronos. Ela fez de seu próprio seio uma pedra em forma de lâmina e a deu para Cronos. Cronos esperou que Urano, seu pai, dormisse e o castrou. Atirou a genitália de Urano no mar, de onde brotou Afrodite, a deusa do amor.Após isto, Cronos reinou entre os deuses durante um período de prosperidade conhecido como Idade Dourada.
Cronos

Titãs

Em grego (Titán), é aproximado, em etimologia popular, de (títaks),  rei, e (titéne), rainha, termos possivelmente de procedência oriental: nesse caso, Titã significaria "soberano, rei". Carnoy prefere admitir que os Titãs tenham sido primitivamente deuses solares e seu nome se explicaria pelo "pelágico" tita, brilho, luz. A primeira hipótese parece mais clara e adequada às funções dos violentos Titãs no mito grego. Os Titãs simbolizam, "as forças brutas da terra e, por conseguinte, os desejos terrestres em atitude de revolta contra o espírito", isto é, contra Zeus. Juntamente com os Ciclopes, os Gigantes e os Hecatonquiros representam eles as manifestações elementares, as forças selvagens e insubmissão da natureza nascente, prefigurando a primeira etapa da gestação evolutiva. Ambiciosos, revoltados e indomáveis, adversários tenazes do espírito consciente, patenteado em Zeus, não simbolizam apenas as forças brutas da natureza, mas, lutando contra o espírito, exprimem a oposição à espiritualização harmonizante. Sua meta é a dominação, o despotismo.

Hades

Na mitologia grega, Hades era o deus  responsável por governar o mundo subterrâneo e as almas após a morte. Era filho de Cronos e de Réia, irmão de Zeus (deus dos deuses) e de Poseidon (deus dos mares). A passagem mitológica mais conhecida envolvendo o deus Hades é aquela em que ele rapta Perséfone, filha da deusa Deméter, para viver com ele no mundo subterrâneo, tornando-a sua esposa. Este mito é mais conhecido como o Rapto de Cora (como Perséfone era retratada na mitologia romana).Hades era um deus que provocava muito medo na Grécia Antiga. Como estava relacionado com a morte, os gregos evitavam falar seu nome. De acordo com a mitologia grega, Hades era muito quieto, intimidativo e impiedoso. Não gostava de oferendas e sacrifícios. Também não costuma interferir nos assuntos terrenos.Hades possuía um companheiro que era o seu cão Cérbero. De aspecto monstruoso, com várias cabeças, o cão era o responsável por guardar a entrada do reino dos mortos.
Hades 

Segunda Geração de Deuses

A era dos titãs:Urano depois de criado por Gaia passa a ser seu marido e protetor, sempre deitado sobre ela, gerando vida nela, copulando-a periodicamente com a chuva. Urano e Gaia geraram as criaturas: os Titãs e as Titânidas, os Ciclopes, e os Hecatonquiros. Após ser criadoUrano passa a ser o primeiro senhor do Cosmos, não demorando a se tornar também seu primeiro tirano.TitãsOceanus Céos Créos Hipérion Jápeto Cronos, mais tarde com apoio de Gaia castrou Urano tornando-se senhor do Universo. TitânidesTéia (a luz da visão) Réia (a fecundidade) Têmis (a justiça) Mnemósine (a memória) Febe (a brilhante, deusa da Lua cheia, fundadora do Oráculo de Delfos) . Tétis (deusa do mar) CiclopesMonstruosos seres de um olho apenas, responsáveis por forjar os relâmpagos.Arges Estéropes Brontes HecatonquirosFilhos de Gaia e de Urano.Seres também monstruosos, que possuíam cem braços sem forma e cinquenta cabeças que saem de seus ombros, auxiliaram Zeus a destronar Cronos.Coto Briareu Giges Filhos do Sêmen de UranoQuando Cronos castrou seu pai, na revolta dos Titãs, seu Sêmen caiu em Gaia a fecundando, que gerou em diferentes tempos:Gigantes (Alcioneu, Efiates, Porfírio, Encélado...), gerados por Gaia para derrotar Zeus, pois Gaia se enfureceu quando este prendeu os titãs no tártaro, podiam ser mortos se atacados por um deus e um mortal simultaneamente (geralmente Herácles). As Ninfas Melíades O sêmen que caiu do "céu" fecundando Nix.Erínias: Aleto, Tisífone, Megera (que eram as vingadoras, em especial do sangue parental) O sêmen que caiu no mar se desenvolveu em Tálassa deusa primordial do mar gerando:Afrodite (a deusa do Amor). Foi para o Olimpo, com a vitória de Zeus, onde era a divindade mais antiga, casou-se com Hefesto Mitos mais modernos fizeram de Afrodite filha de Zeus e Dione e mãe de Eros. Dione seria filha de Tálassa e Urano.Com Hermes gerou:Hermafrodito que se fundiu com a ninfa Salmácis Com Ares gerou:Harmonia deusa da concórdia que casou com Cadmo, rei de Tebas com Apolo gerou:Himeneu deus das Núpcias e do casamento. Afrodite com o mortal Anquises gerou:Enéias (ancestral de Rômulo e Remo). Fórcis + CetoGréias (três velhas que compartilha um só olho e um só dente)Ênio também era uma divindade da guerra. Pênedo Dino "Górgonas" seres alados com serpentes na cabeça, transformavam com seu olhar os seres vivos em pedra.Ésteno Euríale Medusa (a única que era realmente uma górgona sendo mortal, as outras o eram por associação). Equidna ("a mãe de todos os monstros") [editar]Taumas + Electra (oceânide)Harpias (seres com cabeça de mulher e corpo de águia semelhantes aos gárgulas).Aelo Ocípite Celeno Íris, mensageira de Zeus e Hera. Crisaor + Calírroe (Oceânide)Gerião (gigante de três troncos a partir da cintura). Nereu e Dórisninfas Nereidas, eram ao todo cinqüenta, as principais eram:Anfitrite, Tétis, Galatéia, Diname; Psâmate, Eunice. Reinado dos TitãsEm uma revolta organizada por Gaia contra a tirania de Urano, que devolvia seus filhos à Terra tirando-os do Céu, pois tinha medo de ser destronado, Cronos castrou seu pai Úrano que perdeu seu poder. Assim Cronos passou a reinar no mundo, com seus irmãos, os Titãs. Nesse momento, os Ciclopes e Hecatonquiros já haviam sido presos no Tártaro por Úrano.

Primeira Geração de Deuses

Gaia + TártaroTifão- mais terrível monstro mitológico, tocava os céus com a cabeça, os braços estendidos tocavam o ocidente e o oriente, as espáduas possuíam serpentes, dedos tinham dragões, era alado e da cintura para baixo era coberto de víboras; foi gerado por Gaia para derrotar Zeus, o que por pouco não conseguiu.Gaia + PontosNereu- o velho do mar, primitiva divindade do mar.TaumasFórcisCetoEuríbiaAs ninfas Napéias elementares dos vales e selvas.As ninfas Oréades elementares das montanhas e colinas.As ninfas Dríades elementares dos carvalhos, sua vida dependia da vivência da árvore.As ninfas Hamadríades elementares dos carvalhos, faziam parte da árvore com ela nascendo.Nix gerou com Erebus:Éter (Luz Celestial ou Ar)Hemera (Luz Terrena ou Dia)Moro (destino)Momo (sarcasmo) deus que deu a Zeus a idéia de ensejar a Guerra de Tróia para controlar o excesso populacional na Terra.Tânatos (Morte)Hipnos (Sono)Nêmesis (deusa da vingança, do castigo, da Ética)Éris (Discórdia)Geras (Velhice)Deusas Hespérides (personificam a tarde)EgleErítiaHésperaQueres (Devastação, acompanhavam os vivos representando o tipo de morte que teriam)Híbride (Desmedida)Limos (A Fome)Poinê (A que castiga)Moîras (tecem, enrolam e cortam os fios do destino/da vida) [as vezes são indicadas como filhas de Zeus e Têmis]Cloto (tece / passado - nascimento)Láquesis (enrola / presente - vida)Átropos (corta / futuro - morte)

Mitologia grega

Mitologia grega é o estudo dos conjuntos de narrativas relacionadas aos mitos dos gregos antigos,de seus significados e da relação entre eles e os povos consideradas,com o advento do cristianismo,como meras ficções alegóricas. Para muitos estudiosos modernos,contudo,entender os mitos gregos é o mesmo que lançar luz sobre a compreensão da sociedade grega antiga e seu comportamento,bem como suas práticas ritualísticas.O mito grego explica as origens do mundo e os pormenores das vidas e aventuras de uma ampla variedade de deuses,deusas,heróis,heroínas e outras criaturas mitológicas.Ao longo dos tempos,esses mitos foram expressos através de uma extensa coleção de narrativas que constituem a literatura grega e também na representação de outras artes,como a pintura da Grécia Antiga e a pintura vermelha em cerâmica grega.Inicialmente divulgados em tradição oral-poética, hoje esses mitos são tratados apenas como parte da literatura grega.Essa literatura abrange as mais conhecidas fontes literárias da Grécia Antiga:os poemas épicosIlíada e Odisséia (ambos atribuídos a Homero e que focam sobre os acontecimentos em torno daGuerra de Tróia, destacando a influência de deuses e de outros seres),e também a Teogonia e Os Trabalhos e os Dias,ambos produzidos por Hesíodo.Os mitos também estão preservados nos Hinos homéricos,em fragmentos de poemas do Ciclo Épico,na poesia lírica,no âmbito dos trabalhos das tragédias do século V a.C.,nos escritos de poetas e eruditos do Período Helenístico e em outros documentos de poetas do Império Romano,como Plutarco e Pausânias.A principal fonte para a pesquisa de detalhes sobre a mitologia grega são as evidências arqueológicas que descobrem e descobriram decorações e outros artefatos,como desenhos geométricos em cerâmica,datados do século VIII a.C.,que retratam cenas do ciclo troiano e das aventuras de Hércules.Sucedendo os períodos Arcaico,Clássico e Helenístico,Homero e várias outras personalidades aparecem para completar as provas dessas existências literárias.A mitologia grega tem exercido uma grande influência na cultura,nas artes e na literatura da civilização ocidental e permanece como parte da herança e da linguagem do Ocidente.Poetas e artistas desde os tempos antigos até o presente têm se inspirado na mitologia grega e descoberto que os temas mitológicos lhes legam significado e relevância em seu contemporâneo.Seu patrimônio também influi na ciência,como no caso dos nomes dados aos planetas do Sistema Solar e em estudos teóricos,acadêmicos,psicanalíticos,antropológicos e muitos outros,além de nos dias de hoje tradições neopagãs como a Wicca serem influenciadas por ela e outras como o Dianismo,a Stregheria e principalmente o Dodecateísmo (ou Neopaganismo Helênico) tenham tentado resgatar suas crenças.