terça-feira, 21 de junho de 2011

Hera

As crises de ciúme provocadas pela infidelidade de seu esposo, Zeus, marcaram o comportamento da deusa grega Hera em muitos episódios da mitologia.Hera, na mitologia grega, era filha de Cronos e Réia, irmã e esposa de Zeus.Venerada como rainha dos deuses em Esparta, Samos, Argos e Micenas, tinha entre as duas últimas cidades um templo famoso por abrigar uma bela estátua sua, esculpida em ouro e marfim por Policleto.
Embora, na lenda, Hera figure como deusa da vegetação, foi em geral considerada rainha do empíreo - o céu - e protetora da vida e da mulher.
Esta última característica tornava-a também protetora da fecundidade e do matrimônio, pelo que recebeu o nome de Ilítia, atribuído em outras ocasiões a uma filha sua. Foram também seus filhos Hebe, a juventude florida; Ares, deus da guerra; e Hefesto, deus ferreiro.O ciúme despertado pelas constantes infidelidades de Zeus levou-a a perseguir encarniçadamente as amantes do marido e os filhos oriundos dessas uniões de Zeus.Hera intervém com muita freqüência nos assuntos humanos: protegeu os aqueus na guerra de Tróia e velou, igualmente, pelos argonautas, para que seu barco passasse sem perigo pelos temíveis rochedos de Cila e Caribde.Seus atributos são o cetro e o diadema, o véu (associado à mulher casada) e o pavão (símbolo da primavera).
Hera


Deméter

Na Grécia Antiga, a deusa Deméter e sua filha, Perséfone, eram cultuadas nos mistérios de Elêusis, rituais secretos em que se agradeciam a fecundidade da terra e as colheitas.Deméter, deusa grega da agricultura, era filha de Cronos e Réia e mãe de Perséfone, que a ajudava nos cuidados da terra, e de Pluto, deus da riqueza.Perséfone foi raptada por Hades, que a levou para os Infernos e a esposou.Desesperada com o desaparecimento da filha, Deméter saiu a sua procura e, durante a viagem, passou pela cidade de Elêusis, onde foi hospitaleiramente recebida.Em agradecimento, revelou aos habitantes seus ritos secretos.A terra abandonada, entretanto, tornava-se estéril e os alimentos começavam a escassear.Preocupado com a difícil situação dos mortais, Zeus convenceu Hades a permitir que Perséfone passasse o outono e o inverno nos Infernos e regressasse para junto da mãe na primavera.
Assim, Deméter simbolizou a terra cultivável, produtora da semente - Perséfone - que há de fecundá-la periodicamente.Em Elêusis celebravam-se os mistérios, ou ritos secretos, em que Deméter figurava como deusa da fertilidade e Perséfone como encarnação do ciclo das estações.
Deméter

Poseidon

Poseidon (ou Posídon), deus grego dos mares, era filho de Cronos, deus do tempo, e Réia, deusa da fertilidade.Eram seus irmãos Zeus, o principal deus do panteão grego, e Hades, deus dos infernos.Quando os três irmãos depuseram o pai e partilharam entre si o mundo, coube a Posêidon o reino das águas. Seu palácio situava-se no fundo do Mar Egeu e sua arma era o tridente, com que provocava maremotos, tremores de terra e fazia brotar água do solo.
Pai de Pégaso, o cavalo alado gerado por Medusa, esteve sempre associado aos eqüinos e por isso se admite que tenha chegado à Grécia como deus dos antigos helenos, que também levaram à região os primeiros cavalos.
O temperamento impetuoso de Posêidon, cuja esposa era Anfitrite, conduziu-o a numerosos amores.Como pai de Pélias e Nereu, gerados pela princesa Tiro, era o ancestral divino das casas reais de Tessália e Messênia.
Seus outros filhos eram, na maioria, seres gigantescos e de natureza selvagem, como Órion, Anteu e o Ciclope Polifemo.Embora tenha perdido uma disputa com Atena pela soberania da Ática, foi também cultuado ali.
Em sua honra celebravam-se os Jogos Ístmicos, constituídos de competições atléticas e torneios de música e poesia, realizados a cada dois anos no istmo de Corinto.Os artistas plásticos acentuaram a ligação de Posêidon com o mar e representaram-no como um homem forte, de barbas brancas, com um tridente na mão e acompanhado de golfinhos e outros animais marinhos.
Poseidon

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dionísio

Deus grego, Dionísio, identificado a Baco, divindade romana, era filho de Zeus e da princesa tebana Semele, filha de Cadmo. Ele foi o único ser divino gerado por uma mortal. Ela foi seduzida por Zeus, que se disfarçou de homem.Hera, irmã e esposa do Deus de todos os deuses, possuída pelo ciúme, armou uma cilada para a mãe de Dionísio. Fazendo-se passar pela ama de leite da princesa, ela a convenceu a pedir uma prova a Zeus de quem ele realmente era, ou, segundo outra versão, requerer-lhe que se apresentasse diante dela com suas vestes mais brilhantes.Zeus foi obrigado a cumprir a promessa feita à amada, mesmo consciente do que aconteceria, porque havia jurado pelo Estige, o rio da imortalidade, voto este que nem mesmo uma divindade poderia romper. Como ele esperava, Semele transformou-se em pó, pois não suportou seu brilho. Tudo que ele pode fazer foi salvar seu filho, retirando-o do ventre materno e gerando-o em sua própria coxa, até seu nascimento.Após a concepção, a criança foi entregue à tia, que o educou com o auxílio das dríades, das horas e das ninfas. Algumas lendas também mencionam a possibilidade de Dionísio ser filho de Perséfone, a soberana dos Infernos. Ao crescer, o deus foi enlouquecido por Hera, inconformada com a traição de seu marido. Ele passou então a circular por todos os recantos do Planeta. Ao encontrar a deusa Cibele, na Frígia, ela lhe concedeu a cura e o formou dentro das cerimônias religiosas que ela cultivava.Foi então que ele se tornou o deus do vinho e da vegetação, quando Sileno lhe transmitiu a arte de produzir o vinho, de semear a vinha, cortar os galhos e colher as uvas. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais os segredos do cultivo da videira. Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas. Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu.Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante. Os gregos ofereciam a ele bodes, coelhos e pássaros corvídeos. Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera.
Sua fama como deus do vinho e do prazer rendeu-lhe vários festivais teatrais em sua honra. Ele é sempre conectado também com atividades prazerosas, como o erotismo e as orgias. Segundo as lendas, ele era muito simpático com quem lhe rendia culto, mas podia proporcionar loucura e ruína para os que menosprezavam os festins devassos a ele ofertados, conhecidos como bacanais. Consta igualmente que ele sempre se recolhia na morte durante o inverno e voltava a nascer na primavera.
Dionísio

Cébero

É o cão mais famoso da mitologia,guardião das portas do inferno e sua missão não era impedir a entrada de alguém mas sim a saída.Um cão tão feroz e temido que o rei Euristeu achou que nem o próprio Hércules conseguiria enfrenta-lo,mas o semi-deus o dominou em seu 12° trabalho.Segundo a mitologia grega,Cérbero era filho de Tifom e Equidna,inimigo de Zeus,(Júpiter para os romanos) e irmão de outro cão e da hidra ( a serpente de 7 cabeças ). Da sua união com a Quimera nasceram o leão de Neméia e a Esfinge.Quando os homens morriam,eram transportados na barca de Caronte para a outra marguem do rio Aqueronte,onde se situava a entrada do reino de Hades.Lá estava o feroz Cérbero,que latia muito e para acalmar-lhe a fúria,os mortos lhe jogavam um bolo de farinha e mel que seus entes queridos haviam deixado nos túmulos.Era considerado na antiguidade um cão que comia gente.Mas há discrepâncias quanto á sua morfologia,quanto ao número de cabeças,mais a versão mais aceita é a de que seriam 3.A cauda também é atribuída várias formas,de escorpião,de cão ou de cabeça de serpente.
Cérbero



Hermes

Entre suas várias atribuições incluíam-se as de mensageiro dos deuses; protetor das estradas e viajantes; condutor das almas ao Hades; deus da fortuna, da eloqüência e do comércio; patrono dos ladrões e inventor da lira. Era também o deus dos sonhos, a quem os gregos ofereciam a última libação antes de dormir. Nas representações mais antigas, aparece como um homem adulto, com barba, vestido com uma túnica longa, ou com a imagem de um pastor, com um carneiro sobre os ombros. Foi posteriormente representado como um jovem atlético e imberbe, com capacete alado, asas nos pés e, nas mãos, o caduceu - bastão mágico com que distribui fortuna.Hermes, na mitologia grega, era filho de Zeus e da ninfa Maia. Reverenciado como deus da fertilidade, tinha o centro de seu culto na Arcádia, onde se acreditava que tivesse nascido. Seu nome tem origem, provavelmente, em herma, palavra grega que designava os montes de pedra usados para indicar os caminhos. Considerado protetor dos rebanhos, era freqüentemente associado a divindades da vegetação, como Pã e as ninfas.A figura do deus Hermes era motivo de grande veneração entre os gregos, que o consideravam um benfeitor e defensor da humanidade perante os deuses do Olimpo.
Hermes

Pégaso

Segundo a mitologia grega, Pégaso, o cavalo alado, nasceu do sangue da Medusa após esta ter sido decapitada por Perseu. Ele era fruto de uma aventura amorosa de Posseidon, o deus das águas, com a monstruosa criatura - quando ela ainda era uma jovem e linda donzela - e serviu de montaria a Perseu em algumas de suas expedições, inclusive naquela em que o guerreiro libertou Andrômeda.Posteriormente a deusa Atena decidiu colaborar com o herói grego Belerofonte na captura do fantástico animal, para que este pudesse ajudar o guerreiro a destruir primeiramente a Quimera, uma fera horripilante que vomitava chamas, tinha cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente, ou, segundo outras versões, três cabeças, uma de leão, a outra de cabra e a terceira de serpente, cuja boca escancarada vomitava turbilhões de fogo; e logo em seguida derrotar as fabulosas e destemidas guerreiras amazonas, que vinham semeando o pânico e a destruição em muitas regiões circunvizinhas à Lícia, do rei Ióbates.Diz a lenda grega que o corcel mágico, pouco depois de nascer, bateu com os cascos no chão do monte Hélicon, na Beócia, fazendo brotar nesse local uma fonte conhecida como Hipocrene, que se tornou símbolo de inspiração para os poetas gregos e romanos. Dali em diante muitos homens tentaram capturar e domar o fabuloso animal, inclusive Belerofonte, príncipe de Corinto, mas o esforço de todos eles sempre terminava em completo fracasso. Até que este último resolveu aceitar o conselho que lhe fora dado por um vidente, e por isso deitou-se certa noite no templo da deusa Atena: assim que adormeceu, a divindade lhe apareceu com um freio dourado na mão, afirmando que com ele a captura de Pégaso se tornaria possível, e lhe mostrando o lugar onde poderia encontrá-lo. E foi o que aconteceu realmente, pois quando Belerofonte despertou e encontrou o freio dourado depositado ao seu lado, foi ao encontro do animal, e este, mal avistou a rédea dourada, aproximou-se docilmente e se deixou cavalgar sem muito esforço.Pégaso foi de grande valia para Belerofonte, pois o ajudou de maneira decisiva em suas aventuras contra as amazonas e a Quimera. Entretanto, o sucesso obtido nos dois grandes embates fez com que o guerreiro acabasse sendo dominado pelo orgulho e pela vaidade, e por isso um dia ele se valeu do cavalo voador para tentar alcançar o Olimpo, a morada dos deuses, pretendendo unir-se a eles. Mas Zeus (Júpiter, para os romanos) não concordou com isso, e fez com que o corcel alado derrubasse o ambicioso cavaleiro e o deixasse cair de grande altura para morrer, segundo alguns autores, ou para ficar coxo e cego, segundo outros, mas permitiu, ao mesmo tempo, que o animal continuasse a subir cada vez mais alto, e passasse desde então a viver entre as estrelas, onde acabou sendo transformado numa constelação do hemisfério boreal batizada com o seu nome.
Pégaso